Os Especialistas e Seus Métodos
Se ainda não leu PAIS E FILHOS 4 - Criando Filhos sem confusão 1, leia antes de prosseguir.
Possivelmente
nada tem causado tanto mal as famílias em nossa época quanto os especialistas.
Como diz Thomas Sowell, um economista negro que vê a maioria das coisas com
clareza:
“Já reparou quantos desastres
seguem no rastro dos 'especialistas'? O período desde a 2 Guerra Mundial tem
sido a grande era dos especialistas na área de criar filhos. Ninguém conseguia
ligar o rádio ou o televisor, ou abrir um jornal ou revista, sem se deparar com
um exército de especialistas nessa área.
A primeira coisa que esses
especialistas frisavam é que os pais comuns estavam totalmente errados em sua
maneira de lidar com crianças, não os métodos simplistas ou tradicionais. O que
ocorreu em seguida foi um aumento sem precedente na delinquência juvenil, no
crime, no suicídio e na gravidez entre adolescentes. A única coisa que diminuiu
foi o bom desempenho das crianças na escola”.
Se ainda não leu PAIS E FILHOS 4 - Criando Filhos sem confusão 1, leia antes de prosseguir.
Rara
hoje é a mãe que ousa cuidar do seu bebê sem uma montanha de livros do Dr.
Sabetudo, do Dr. Infalível e todos os seus colegas. E, claro, ela não conseguia
ser mãe de verdade sem as revistas sobre pais e filhos que são campeãs em
convencer as mães e os pais a aceitar passivamente suas ordens fazendo-os achar
que eles não sabem nada sobre criar filhos. Tais revistas criticam isso e
recomendam aquilo com tanta autoridade como se estivessem no lugar do próprio
Deus dos Dez Mandamentos.
Recebi
um anúncio pelo correio, por exemplo, que me oferecia uma revista com respostas
“competentes” a questões sobre as crianças, inclusive ensinando as mães a não
serem “superprotetoras” e a não disciplinarem os filhos fisicamente. Esse
anúncio me garantia uma revista com “artigos escritos por respeitados
psicólogos, obstetras, pediatras e outros especialistas na área de criação de
crianças”. Esses especialistas se consideram competentes até para dizer se as
mães devem ter mais um bebê ou não. A revista apoia totalmente as mães a voltar
a trabalhar fora, dando orientação específica, inclusive sobre o controle da
natalidade e escolas de educação infantil.
Você
acha estranho que as publicações para os pais se considerem “competentes” para
dar conselho sobre controle da natalidade? Isso tudo porque a adoração aos
especialistas é parte da religião humanista/feminista. Quando os seres humanos
não aceitam os mandamentos de Deus, eles se tornam deuses para si mesmo e
decretam suas próprias leis.
A
sociedade inteira está se prostrando diante dos especialistas, principalmente
dos “doutores” das supostas ciências da psicologia e sociologia. O resultado é
que os ensinos do homem (“Dr. Infalível disse isso!”) chegam a ser exaltado
acima dos ensinos de Deus.
Ora,
não me entenda mal. Não tenho nada contra os especialistas. Mas por favor,
gente, vamos reconhecer que a psicologia e a sociologia não são ciências. A
psicologia é uma arte e, como qualquer outra arte, o artista a utiliza de
acordo com as suas percepções pessoais.
Eu
poderia mencionar quantos psicólogos acabaram mostrando no final que eles
estavam errados, quantas vezes eles se contradizem uns aos outros e como muitas
vezes os seus dados são tendenciosos e preconceituosos. (Quantos cristãos você
acha que participam de todos aqueles testes de “reação sexual” que eles fazem?
Você deixaria algum especialista registrar as reações do seu corpo enquanto
você estivesse tendo relações sexuais com vinte indivíduos estranhos? Não? Bem,
então por que é que deveríamos dar alguma atenção aos especialistas degenerados
que fazem tais testes?) Mas vamos dar uma olhadinha para ver se como as outras
ciências a psicologia produz os resultados que os psicólogos predizem:
A primeira indicação de que a
psicologia poderia ser ineficiente apareceu em 1952 quando o Dr. Hans Eysenk do
Instituto de Psiquiatria da Universidade de Londres descobriu que as pessoas
neuróticas que não recebem terapia têm tanta probabilidade de se recuperar
quanto as que recebem. Estudos adicionais realizados por outros pesquisadores
mostravam resultados semelhantes. Então o Dr. Eugene Levitt da Faculdade de
Medicina de Indiana, EUA, constatou que as crianças com distúrbios que não eram
tratadas se recuperavam no mesmo grau que as crianças com distúrbios eram
tratadas. Uma indicação adicional do problema foi revelada nos resultados do
extenso Estudo de Jovens de Cambridge-Somerville. Os pesquisadores notaram que
os delinqüentes juvenis que não recebiam aconselhamento tinham um grau mais baixo
de distúrbio e problemas do que os que eram aconselhados. Outros estudos
mostram que, no tratamento de paciente, as pessoas comuns (que não tem nenhum
curso de aconselhamento ou psicologia) conseguem resultados tão bons quanto os
psiquiatras ou os psicólogos clínicos. E os estudos Rosenham indicam que os
funcionários de hospitais mentais não conseguiam nem mesmo distinguir a
diferença entre as pessoas normais e as que tinham mesmo distúbios... A ajuda
dos psicólogos, então, não tem nada de especial.
William
K. Kilpatrick, autor da citação acima, é doutor em psicologia educacional. Ele
tem mais a dizer sobre o assunto:
A
psicologia e outras ciências sociais podem estar prejudicando seriamente nossa
sociedade... Os valores psicológicos, em grande parte, não respeitam os valores
tradicionais. E há motivos para acretitarmos que os valores psicológicos podem
ser destrutivos...
Um
exemplo um tanto gritante... vem da
Suécia, talvez o pais que mais utilize terapias psicológicas no mundo, onde
passaram uma lei proibindo os pais de disciplinar seus filhos fisicamente. Além
do mais, é crime ameaçar... ou de algum modo “abusar psicologicamente” dos
filhos. Presumivelmente, isso significa
que os pais não podem levantar a voz para os filho mais ou mandar que não saim
do quarto. Mas não há prova alguma de que a psicologia tornou a Suécia um país
mais feliz. Todos os relatos mostram que os jovens suecos estão mais deprimidos
que nunca.
A
psicologia só é sutil como meio de registrar as observações que fazemos do
comportamento humano. É dessa forma que ela sempre existiu e muitas vezes nos
ajudou. No passado, um homem idoso costumava sentar-se à entrada da cidade para
observar as pessoas passarem e a conversar com outros homens idosos. Desse
jeito ele acumulava experiências que o ajudavam, por exemplo, a concluir que os
esquimós não gostam de comprar gelo. Com essas observações, ele então podia dar
recomendações para os outros, tais como: “Jamais tente vender gelo a um
esquimó”. Contudo, suas recomendações não eram consideradas verdades
científicas absolutas e ele não procurava ser mais do que realmente era: “Já
fui jovem e agora sou velho” (veja Salmo 37.25).
Os
psicólogos, os sociólogos e outros especialistas podem nos dizer o que vêem,
mas eles não tem autoridade nenhuma para nos dizer o que devemos fazer. Daí a nossa confusão. Se sua
filha costumava vomitar às sextas-feiras, os psicólogos podem lhe dar palpites
sobre como parar isso. Mas, como
psicólogos, eles não podem provar que os meios que eles sugerem são
moralmente corretos. A Bíblia deve ser a nossa fonte de opiniões e ações
morais.
Posso
agora imaginar um dilúvio de cartas chegando ao meu endereço perguntando: “E
quanto aos psiquiatras e psicólogos cristãos?” Respondo: “O que é que há com
eles?” Qualquer cristão pode dar sua opinião sobre o que a Bíblia diz. Qualquer
psicólogo pode passar para nós suas observações. O perigo surge quando
cometemos o erro de pensar que há algo de sagrado e ungido no ensino de um
irmão cristão só porque ele tem um diploma de doutor. Se não estou enganada,
essa adulação aos doutores é exatamente o que Jesus tinha em mente quando nos
preveniu a não chamarmos nossos irmãos cristãos de “Rabi” ( Mateus 23.8).
Extraído do livro: De Volta ao Lar
– Do Feminismo à Realidade (escrito por Mary Pride, ex-feminista americana
conta como a mulher cristã de hoje pode se livre do feminismo e experimentar a
plena feminilidade bíblica). Pag. 105, 106, 107.
Leia também:
Criando Filhos Sem Confusão 3
Leia também:
Criando Filhos Sem Confusão 3
Adquira essa indispensável
ferramenta para a mulher cristã: De Volta ao Lar
Nenhum comentário:
Postar um comentário