Dra. Mamãe
Deus
diz que as mulheres mais jovens devem receber seu treinamento das mulheres mais
velhas, não dos doutores (Tito 2.4). Será que nós mães não somos as verdadeiras
especialistas em como cuidar de crianças?
O
que é que os especialistas têm a oferecer, afinal de contas? Eles só oferecem
ensinos de livros (de livros escritos por outros especialistas). Além disso,
normalmente eles observam crianças só em ambientes institucionais – tais como
creches e escolas públicas. Eles não sabem observar um menino no gramado de sua
casa, ao menos sem atrapalhar a espontaneidade dele. E é mais óbvio que eles
não têm tempo suficiente para estudar pacientemente cada criança. A maior parte
dos especialistas nunca viu um menino que não assiste à TV. Alguns nunca
entrevistaram uma criança de um lar verdadeiramente cristão.
Se ainda não leu "PAIS E FILHOS 5 - Criando Filhos sem confusão 2", leia antes de prosseguir.
A
Bíblia, por outro lado, não mostra que os ensinos de livros e a experiência de
aconselhamento psicológico são qualificação para ensinarmos as outras pessoas a
criar seus filhos. Para os líderes da igreja, a qualificação é que eles tenham conseguido criar seus filhos com
sucesso. Os pastores e as mulheres mais velhas devem preencher essa
qualificação antes de serem indicados para posições na igreja (1 Timóteo 3.4,5;
5.10; Tito 1.6). Isso faz muito sentido. Alguns acham que o único modo como
podemos avaliar o ensino de um especialista é se o que nós lemos ou ouvimos
dele soa bem ou não. Contudo, a
Bíblia mostra que podemos conhecer um bom ensino pelos frutos que vemos na vida das pessoas que ensinam.
Uma mulher mais velha tem filhos dedicados a Deus? Bem, então podemos ouvi-la
com um bom grau de confiança. Os retornos são garantidos. Seja lá o que foi que
ela fez, pelo menos não fez mal. Já que ela é apenas uma esposa e mãe como nós,
não uma psicóloga, não nos sentiremos intimidadas a adotar seus ensinamentos
como se fossem sagrados nem os adotaremos sem colocá-los à prova diante da
Bíblia. A mulher mais velha não só é uma mestra, mas também um exemplo. Você e eu podemos esperar
ocupar sua posição algum dia e ensinar as mulheres mais jovens. Com os
especialistas já não ocorre isso. Em conclusão, os anos de experiência dela em
situações que todas nós mães enfrentamos a tornaram uma rica fonte de
sugestões, ideias e conselhos para colocarmos em prática as normas da Bíblia.
Ela mesma passou por tudo o que nós passamos. Ela fala de experiência própria.
Mas
que é que sabe como os filhos de um especialista se conduzem? Nós os vemos na
TV ou lemos seus livros, mais jamais nos encontramos
com ele. Se for um daqueles
indivíduos que ganham uma parte substancial de sua subsistência fazendo viagens
pelo país, talvez ele nem mesmo esteja criando seus filhos. Se eles estão se
saindo bem, sua esposa é que é que
deveria receber toda a honra!
Além
disso, a fim de se tornar um especialista credenciado um homem ou mulher teve
de passar anos aos pés dos ateístas. Ele ou ela teve de absorver os ensinos de
Freud, Jung, Fromm e todos os seus descendentes. É difícil alguém passar anos
mergulhado na literatura anticristã sem nada o contaminar. O fato é que muitos
que seguem esse caminho sucumbem ao fermento dos fariseus. Veja como os
encontros de casais de tantos psicólogos cristãos imitam o mundo,
principalmente com suas técnicas de comunicação conjugal e de criação de filhos
com muita liberdade.
Isso
significa que todos os psicólogos cristãos são maus ou ineptos? Claro que não.
Alguns talvez até tenham as qualificações de um pastor, e nessa base eles podem ensinar em suas igrejas locais. Nessa base eles podem escrever seus livros e falar em seus programas de rádio. Mas
um especialista distante é ainda um fraco substituto para uma mãe perto. E seu
diploma de doutor não é o que o qualifica a nos ensinar como criar nossos
filhos. Sua qualificação são seus filhos.
Tudo o Que as Mães Precisam
A
confusão que temos hoje sobre criação de filhos (evidente nos muitos livros
sobre o assunto que são vendidos) é consequência da nossa dependência para com
os especialistas. A solução em parte é incentivar as mulheres mais velhas a
transmitirem suas habilidades para as mulheres mais jovens. Mas e se você não conhece
nenhuma mulher mais velha de confiança? Se a geração de nossas mães e avós
tivesse sido obediente à Bíblia, não estaríamos agora em tal confusão. Mas estamos no meio da confusão, vendo com
os próprios olhos o fracasso da geração passada. Portanto, não é prudente
simplesmente pedir que qualquer mulher evangélica mais velha seja sua
orientadora espiritual. E é difícil achar uma avó cristã boa e de confiança.
Era
a vontade de Deus que o papel bíblico de mãe fosse transmitido de geração para
geração. Mas a nossa geração não conseguiu aprender como se devia. Por isso, é
nossa responsabilidade – sua e minha – aprender tudo novamente. Temos de fazer
mais do que seguir os passos de nossas mães. Temos nós mesmas de ir diretamente
a Bíblia, sem acreditar de nossa experiência, e redescobrir a arte perdida de como viver o papel de mãe.
Será
que isso é difícil? Às vezes. É mais difícil nadar contra a maré do que
deixar-se levar pela corrente. Mas não é complicado. Em vez dos estilos
ultramodernos e complicados de criação de filhos, nós temos só um mestre para
seguir: Jesus.
E
Jesus – glorificado seja o seu nome – é simples em todas as coisas. Sua Palavra
é como luz que brilha cada vez mais forte, nãocomo denso nevoeiro no qual mal
se consegue andar.
A
Bíblia divide a criação de filhos em duas categorias: o que devemos fazer e de que modo devemos fazer.
O que devemos fazer: nós devemos gravar os mandamentos de Deus no coração
de nossos filhos. Devemos ajudá-los a conhecer a história da Bíblia e fazer
todo o possível para que eles adquiram a experiência necessária para viverem
uma vida produtiva.
De que modo devemos fazer: devemos ser rigorosas com todo pecado, pacientes e
bondosas com toda fraqueza genuína e devemos incentivar todo ato de boa
conduta. Nós também devemos viver um bom exemplo diante deles. As mães têm um
chamado especial para ser pacientes e bondosas. E os pais são de modo especial
orientados a ser incentivadores. Mas enquanto a misericórdia estiver misturada
com a justiça, para a criança isso significará amor. E é o amor que ganhará o
coração dela.
Todas
as teorias psicológicas ostentosas que estão sendo ensinadas por aí estão longe
do perfeito plano de Deus. Muitas vezes até atrapalham. Um especialista afirma
que um pouquinho de “tempo de qualidade” à noite é muito melhor do que a mãe
passar o dia inteiro com seus filhos, gravando os mandamentos de Deus neles,
etc. outro diz que devemos aplicar a disciplina física, mas se esquece de
mencionar o incentivo. Outro ainda nos manda incentivar, mas vê a disciplina
física como último recurso.
Em
nossos tempos modernos, todos querem um método instantâneo de produzir filhos
maravilhosos, e esse é o motivo porque há um número enorme de especialistas.
Mas a Bíblia nos orienta a sermos pacientes e a nos esforçarmos em nossa
obediência ao que Deus diz. Criar filhos corretamente é um trabalho duro; não
há como evitá-lo. Mas não precisa ser um trabalho complicado. Para criar filhos
certo, nós só temos de criá-los... certos?
Criar
filhos cristãos não é realmente tão difícil. A menos que desnecessariamente os entreguemos a substitutos e
especialistas. Eles são diferentes das mães, pois só elas tem um real amor
pelos filhos, Deus só dá promessas de sucesso aos pais. No capítulo seguinte
vamos ver como as mães (e os pais) são insubstituíveis.
Extraído do livro: De Volta ao Lar
– Do Feminismo à Realidade (escrito por Mary Pride, ex-feminista americana
conta como a mulher cristã de hoje pode se livre do feminismo e experimentar a
plena feminilidade bíblica). Pag. 107, 108,109,110.
Adquira essa indispensável
ferramenta para a mulher cristã: De Volta ao Lar
Nenhum comentário:
Postar um comentário